Acreditamos que para ideias, projetos, leis e direitos saírem do papel e serem colocados em prática é necessário bem mais do que apenas uma assinatura. Importa que todos os envolvidos acreditem e endossem a ação, com atitudes diárias e práticas coerentes com a causa.
Para que os DIREITOS se tornem realidade na vida das crianças brasileiras na primeira infância, por meio de políticas públicas integradas e intersetoriais, é fundamental um passo base inicial: vontade política e compromisso dos futuros governantes.
É bem provável que, em sua vida, você ouviu alguém falar algo do tipo: “Não adianta a gente querer se quem está no comando não concordar ou acreditar… desse jeito a ideia não vai pra frente.” Pois bem, é isso aí. TODOS JUNTOS.
Quando apoiamos iniciativas, como a da RNPI, que luta em favor do conhecimento e compromisso dos candidatos a governantes com a primeira infância, estamos buscando formas, por exemplo, de apoiar o direito básico de “BRINCAR” para as crianças brasileiras.
Para exemplificar, uma especialista na proteção da criança que atua na Visão Mundial, Karina Lira, esclarece do que se trata esse direito:
No direito a Brincar
3.1 Investir na formação dos diferentes profissionais da área da Primeira Infância, entre eles, os que atuam em prol do brincar a partir dos interesses e escolhas das crianças;
3.2 Assegurar espaços, tempos, materiais e recursos humanos para as crianças brincarem com segurança e qualidade, nos termos do art. 17 da Lei 13.257 – Marco Legal da Primeira Infância.
Recentemente a Visão Mundial realizou um levantamento de dados em 8 municípios localizados no NE e SE do Brasil, onde a organização desenvolve programas com foco na proteção e educação de crianças e adolescentes, dentre eles as capitais Fortaleza, Recife e Salvador. Foram observados os espaços de lazer disponibilizados aos alunos em 89 escolas onde a organização desenvolve seus projetos em parceria com organizações comunitárias e equipes das escolas.
Além de ter o objetivo de avaliar a existência de um espaço para as crianças brincarem, foram verificadas também as condições em que esses espaços e brinquedos se encontram, bem como se nessas escolas as crianças tinham direito ao recreio. Sim, porque das 89 escolas analisadas, em 5,62% delas não há tempo destinado ao recreio e, entre as escolas que possuem, 4,49% concedem apenas 10 minutos para o recreio de seus alunos.
Dá para imaginar uma criança um turno inteiro numa escola sem poder brincar?
Brincar é um assunto tão sério que é um direito previsto no artigo 16 do Estatuto da Criança e do Adolescente, contido no capítulo do direito à liberdade que compreende vários aspectos, entre eles: o IV – brincar, praticar esportes e divertir-se.
O brincar é uma atitude existencial, uma atividade estruturante para o desenvolvimento infantil e humano, pois é na brincadeira que a criança aprende valores, aprofunda os laços de amor, expressa sentimentos e emoções, imita a vida…
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Que tal sonhar e orar com Brasil como o descrito em Zacarias 8.5?
“E as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas, que ali brincarão”
Oremos e ajamos para que isso se torne uma realidade.
Observe as propostas de seus candidatos.
Por Aline Trindade