Minha Caçulinha

Minha Caçulinha

Elben e eu nos casamos em 1956. Tivemos cinco filhas, dez netos e, por enquanto, quinze bisnetos.

Cada nascimento foi uma alegria. Mas, o que me marcou muito foi o nascimento de Gínia, nossa filha caçula. Estávamos morando na capital de São Paulo. Era maio de 1966. Tinha chegado a hora de dar à luz. Resolvemos que seria cesariana e aproveitaríamos a ocasião para fazer várias cirurgias necessárias, inclusive a de ligadura de trompas – já que Gínia seria a quinta filha. (Em Viçosa, onde morei de 1960 a 1965, as irmãs de caridade não permitiam aos médicos fazerem esta cirurgia.)

A irmã de Daison Silva, grande amigo de Viçosa, era enfermeira-chefe do hospital. Para que pudesse cuidar de mim e da bebê recém-nascida, ela me “segurou” no hospital por 20 dias. Que boa surpresa! Tinha recebido a notícia de que as quatro primeiras filhas estavam com coqueluche, uma infecção respiratória, transmissível. Fiquei a pensar: “Como será a minha ida para casa com a caçula recém-nascida? Se ela pegar a coqueluche das irmãs não vai sobreviver.” Falei sobre isso com o meu médico, que me respondeu:

Djanira e suas cinco filhas

— Se a senhora amamentar durante um ano a neném, ela não terá coqueluche.

— Como terei leite suficiente depois de ter feito tantas cirurgias? — perguntei de volta. Ele, então, me disse:

— Tome Combiron, um comprimido diariamente. Isso vai ajudá-la a ter leite suficiente. O leite materno possui os anticorpos necessários para a imunidade da criança.

Que bênção!

Coloquei em prática todas as recomendações e a caçulinha não pegou coqueluche.

Hoje, com 57 anos, ela é mãe de um casal de filhos e professora da Universidade Federal de Viçosa. Seu marido, meu genro, é diretor editorial da Editora Ultimato.

Prezadas irmãs, confiem na providência de Deus! Como ensinava Lutero, orem como se tudo dependesse de Deus e trabalhem como se tudo dependesse de vocês.

E lembrem-se: amamentar os filhos é muito importante. Vale a pena!

Para finalizar, compartilho com vocês o texto de Mateus 7.7: “— Peçam e lhes será dado; busquem e acharão; batam, e a porta será aberta para vocês.”

 

Escrito por Djanira Momesso Cézar

4 Comentários

  1. Marcia Regina

    Muito obrigada por compartilhar!

    Responder
    • maosdadas_2i8pwf

      Boa tarde, Marcia, ficamos muito felizes com seu contato.

      Responder
  2. Edna Alves

    Bela história, com belo final. Abraços tia Déjà. Bom oubi-la.

    Responder
    • maosdadas_2i8pwf

      Boa tarde, Edna que benção poder receber sua mensagem.

      Responder

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