O problema: catástrofe na Região Serrana do Rio de Janeiro
Os deslizamentos e enchentes que assolaram as cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e localidades vizinhas, matou mais de 1 mil pessoas em janeiro de 2011. Além das mortes foram registrados pelo menos 9 mil desabrigados e 20 mil desalojados. Em alguns casos, famílias inteiras desapareceram.
A solução: ação em cooperação com a igreja local
A destruição causada pela catástrofe ocorrida na Região Serrana será sentida por muito tempo, pois as perdas foram inúmeras e generalizadas. No entanto, diante do caos estabelecido ali, pelo menos cinco organizações sociais filiadas à Rede Mãos Dadas atuaram diretamente para tentar amenizar os danos.
Exército de Salvação em parceria com Associação Refúgio e várias igrejas evangélicas de Sorocaba, SP, montaram clínicas móveis para dar o atendimento emergencial básico. Outro grupo, composto pela Editora Ultimato, Centro Evangélico de Missões e Igreja Presbiteriana de Viçosa, juntaram forças com a SOS Global para prestar apoio imediato. As organizações citadas fizeram cada uma em seu estado uma arrecadação de alimentos, água potável, leite, remédio e roupas.
A Visão Mundial e a Lifewords focaram suas atenções no atendimento psicológico. A Visão Mundial montou espaços amigáveis onde as crianças podiam ter apoio para enfrentar o luto. Enviaram profissionais para ajudar as crianças e adolescentes a superar o trauma da perda.
Em todos estes casos as organizações estabeleceram um trabalho em cooperação direta com as igrejas locais.
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Autor(a): Talitha Kumi Silva (Estudante de Letras na Universidade Federal de Viçosa.)
Revista Mãos Dadas Edição 27 – Relatos de Esperança