Primeiro, uma pergunta básica — O que é a família? Ela é:
Uma invenção perfeita. Quando Deus criou a humanidade, ele pensou em tudo e previu que para o ser humano sobreviver e desfrutar uma vida abundante, era necessário que o fizesse a partir de um núcleo seguro onde os vínculos afetivos eram fortes e duradouros, um pequeno grupo de pessoas unidas em suas origens e cujo destino seria compartilhado.
Uma realidade imperfeita. Quando a humanidade resolveu se afastar de Deus, a família sofreu as consequências imediatamente. Todos nós, sem exceção, vivemos em famílias imperfeitas.
Um ambiente sujeito à atuação de Deus: A redenção e transformação ofertadas por Jesus podem ser sentidas nas famílias, hoje. O meio principal de transformação chama-se graça, coisas boas vindas de Deus que podemos desfrutar e cultivar, mesmo depois de termos cometido muitos erros.
Um ambiente no qual tamanho e forma não pode ser documento: a família nuclear é uma invenção moderna. Quando penso em família incluo não só pai, mãe e filhos, mas também avós, tios, primos. Porém, acredito que uma mãe solteira com seu filho formam uma família, assim como Noemi e sua nora Rute eram uma família, ainda que vivendo numa circunstância difícil.
Nossa fé cristã nos obriga a lutar pela família, imperfeita, sofredora, marcada pelos desejos egoístas que às vezes nos tornam opressores uns dos outros. É esta família que Deus quer transformar, é nesta família que ele quer fazer morada. O que é a família? Ela é afinal, o lugar certo para toda criança.
Lutemos pela família!
Autor(a): Elsie B. C. Gilbert (Editora da Rede Mãos Dadas.)
Revista Mãos Dadas Edição 27 – Editorial